Padrão dos Descobrimentos - Lisboa (Portugal).

O edifício primitivo do Padrão dos Descobrimentos, que Cottinelli Telmo esboçou e Leitão de Barros e Leopoldo de Almeida deram forma mental e plástica, foi erguido em 1940 por ocasião da Exposição do Mundo Português. Originalmente, era constituído, na sua parte arquitectónica, por uma leve estrutura de ferro e cimento, sendo em estafe a composição escultórica formada por 33 figuras.
O monumento apresenta o formato de uma caravela, ladeada inferiormente por duas rampas que se reúnem na proa e onde se destaca, com 9 metros de altura, a figura do Infante D. Henrique. Ao longo das rampas encontram-se 16 figuras de cada lado, esculpidas com equilíbrio e rigor, onde o dinamismo e o movimento dos corpos se projectam no sentido do rio Tejo, e que representam uma síntese histórica de vultos ligados directa ou indirectamente aos Descobrimentos.
O ano de 1960 representa um marco nas Comemorações Henriquinas, que teriam como pontos principais os locais onde outrora o Infante viveu.
Em Belém, reergueu-se o Padrão dos Descobrimentos em betão revestido de pedra rosal de Leiria, com o fito de ser o rosto visível das Comemorações do 5º Centenário da Morte do Infante.
No âmbito das referidas Comemorações, o monumento é inaugurado a 9 de Agosto de 1960.

Foto de PortoBay




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